domingo, 22 de agosto de 2010
Por amor
Fiz o que fiz porque devia ser feito. Eu era uma princesa. Não podia perder meu tempo com coisas fúteis como me apaixonar - Ou pelo menos assim deveria ter sido.
Quando eu me casasse com Vernono, a guerra que tirou a vida de centenas de pessoas (e dentre elas, meu amado), teria fim.
Mas eu não conseguiria fazer algo sabendo que este ato separaria, para sempre, duas pessoas que se amam...
Os soluços de minha irmã, Dianna, tornaram-se insurpotáveis, então me levantei do altar.
- Edwin, o que está fazendo? – Vernono me perguntou.
- O que deveria ter feito a muito tempo: recusando a me casar com você! - ouvi os ¨Ohs¨ de todos.
- Não se preocupe, pai – fui logo dizendo antes que ele resolvesse me contestar
- Dianna tomará meu lugar – Vi os rostos dos dois amantes se iluminarem.
- Impossível! – berrou o rei - A tradição diz que a filha mais nova não pode se casar enquanto a filha mais velha estiver solteira, e Dianna é a filha mais nova!
- Não é mais – Sentia as lagrimas se derramando sobre meu rosto. Precisava ser forte.
- Adeus papai, adeus Dianna. - disse isso e corri. Corri para depois voar para os braços de meu amado, no paraiso...
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